Geografia - Sítios Arqueológicos e Museu Regional dos Inhamuns.

O que é paleontologia? Qual a sua importância?  

Paleontologia é a ciência que estuda as formas de vidas existentes em períodos geológicos passados, através de seus fosseis. Ela é muito importante, pois a partir dela nos podemos compreender as evoluções dos seres vivos, quais foram as vantagens e desvantagens adquiridas  por cada grupo de fauna e flora e como as espécies se modificaram ao longo do tempo.

O que é arqueologia? Qual a sua importância?

Arqueologia é a ciência  que estuda os costumes e culturas dos povos antigos  através de materiais (fosseis , monumentos, artefatos, etc) que restaram da vida desses povos. Para encontrar esses objetos são usados processos como coleta e escavação. A arqueologia é de grande importância para que possamos compreender como os seres humanos realizavam suas atividades e construíam seu espaço  em diferentes tempos.

Sítios Arqueológicos 

A arqueologia é uma ciência que, a partir de processos de escavação e coleta, estuda culturas e costumes dos povos antigos através do material (monumentos, artefatos, fósseis, etc.) que restou da vida desses povos. Os sítios arqueológicos são muito importantes para a história de um determinado lugar. São locais onde se encontram vestígios de atividade humana, tais como pinturas rupestres, artefatos, construções antigas, etc. Por isso são bastante importantes para um lugar, pois mostram o passado histórico de uma sociedade, através desses objetos e vestígios.
     Em Tauá:
A Fundação Bernardo Feitosa mantém e guarda mais de três mil artefatos no Museu Regional dos Inhamuns. O acervo é uma forma do homem do semiárido conhecer sua história. Além do museu, há um parque com 18 sítios georreferenciados, ou seja, sítios mapeados (com uma localização exata), que completam a vasta área arqueológica encontrada em Tauá, na região dos Inhamuns. Recentemente, outros dois novos sítios foram encontrados no Município, na localidade de Barra da Sociedade. O número de sítios arqueológicos em Tauá está aumentando e, isso ajuda a conhecermos o passado sobre nossa cidade e suas histórias.

Museu Regional dos Inhamuns

O Museu abriga hoje aproximadamente 1800 itens em sua exposição que contam um pouco sobre a história da ocupação do Ceará, mostrando desde a pré-historia. O acervo é dividido em três quatro coleções: paleontologia, arqueologia, aristocracia rural e colonização. Dentre as peças desse acervo, estão fosseis importantíssimos como os ossos de preguiça gigante, mastodonte e tigre dente de sabre.

Possuí também outros fosseis (Insetos, plantas, peixes, etc), armas em pedra lascada e polida, registros de pinturas rupestre, urnas funerárias, artefatos feitos pelos índios Cairis e Jucás, instrumentos fabricados por homens pré-histórico e muitos outros itens. 

Esta fundação surgiu a partir do casal Joaquim de Castro Feitosa e Maria Dolores de Andrade Feitosa, que desde 1950 começaram a colecionar algumas peças históricas. Inicialmente começaram com itens ligados ao período colonial e logo depois passaram a colecionar qualquer artefato que iam adquirido, sendo por meio de achado ou até mesmo comprado. Esses itens aumentaram e não havia mais espaço na casa onde viviam. Precisavam de um local maior. Em 1989, o casal conseguiu a autorização para colocarem sua coleção no prédio, onde era antigamente, a Cadeia Pública de Tauá, que atualmente é o Museu Regional dos Inhamuns. Essa fundação tem como data oficial 2 de fevereiro de 1922.

                                   (GOOGLE IMAGENS ).

 http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/cadernos/regional/20-anos-de-referencia-cultural-em-taua-1.642520